Materiais:
Enviada em: 14/10/2017

De forma análoga as características literária naturalista a justiça com as próprias mãos demostra o lado animalizado do homem. Desse modo, essa pratica além de altamente avesso ás leis essas ações punitivas revela a face nefasta do povo brasileiro. Nesse contexto, cabe ressaltar que as mãos da Justiça, da sociedade e das mídias sócias estão sujas de sangue.       A priori, embora a Constituição Federal de 1988, garanta a segurança aos cidadãos, percebe-se que esse direito não acontece na prática de maneira isonômica, pois muitos brasileiros insatisfeitos com órgãos competentes pela segurança praticam o justiçamento. Tal fato , pode se associar que grande parte dessa violência advém das camadas periféricas , onde a ausência dos serviços estatais é mais sentidas e as chances de ocorrência da prática se aumentam exponencialmente.      Outrossim, convém frisar que essa problemática pode colocar em risco a vida de inocentes. Uma prova disso, é o caso em Guarujá no anão de 2014, no qual a dona de casa Fabiane de Jesus, ao ser confundida com uma sequestradora foi “linchada” até a morte. Diante disso, urge a necessidade de instruir a população, haja vista que no então caso, muitas pessoas filmaram para ostentar a violência na internet.      Além disso, é importante elencar que o fenômeno se ressurge diante das ondas de temor – divulgadas elas redes televisivas e sociais. Destarte, o efeito “manado” da web corrobora, pois quanto maior destaque a história vivida pelo país da adversidade, maior a sensação de não confiança do estado o que corrobora para que se rompa o contrato social vigente.      Evidencia-se, portanto, a premência por medidas a fim de que a prática do justiçamento seja minimizada ou elucidada. Para que isso ocorra , é mister que as instituições de segurança garantam com efetividade a proteção da população com ênfase nas periféricas onde é mais assolado pela criminalidade. Torna-se imperativo também, que a população seja instruída sobre a banalização da violência na internet por meio de palestras municipais. Ademais, a mídia deve veicular por meio de propagandas televisivas e sociais as problemática que tange dessa adversidade. Assim , a animalização do homem constará apenas nas obras literárias.