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Enviada em: 02/10/2017

Em pleno século XXI, no Brasil, enfrentamos situações nas quais predominam a Lei do Talião, lei Babilônica criada na Idade Antiga, que ainda assola o pensamento de algumas pessoas. Fazer justiça com as próprias mãos vai de encontro com todo e qualquer direito humano e constitucional. Mesmo conquistados à partir de atrocidades cometidas durante a história, ainda são pouco conhecidos e ignorados devido à falta de segurança e equidade oferecida pelo Estado.       Com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, criada pela ONU em 1948, deixou-se estabelecidas as referências para o exercício da cidadania. Porém, estas premissas são pouco discutidas e difundidas pela sociedade, causando um desconhecimento e conservando o pensamento arcaico de que se deve praticar um crime para compensar outro. Dessa forma tem-se mais pessoas envolvidas na situação o que gera desordem e dificulta ainda mais a ação do Estado em exercer a devida isonomia.       Ademais, ainda que o a supremacia estatal seja encarregada por mediar conflitos causados entre particulares na sociedade, isso ocorre de maneira lenta e muitas vezes ineficaz. A justiça deve ser equilibrada e buscar a igualdade entre os cidadãos, o que nem sempre se concretiza.  Isso gera um descontentamento na população que corrobora, também, com o pensamento de agir de maneira inconstitucional.       Entretanto, levando em consideração os fatos supracitados é necessário que medidas sejam tomadas para amenizar o problema e evitar mortes. As Escolas por meio da disciplina de Sociologia, deve trazer à tona discussões sobre como nossos direitos foram criados e a suas importâncias, esclarecendo o pensamento e instruindo como proceder desde a infância. O governo por sua vez, deve investir efetivamente em segurança e justiça a fim de evitar que as pessoas se sintam vulneráveis e com o pensamento de que devem agir por si só. Contudo, formar-se-á uma geração mais consciente e civilizada que buscará agir com responsabilidade e respeito à vida do próximo.