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Enviada em: 07/10/2017

Sucesso nos cinemas, o filme "Homem aranha" conta a história de um jovem, que após adquirir superpoderes, decide vingar-se pela morte do seu tio, combatendo o crime com suas próprias mãos e sendo exaltado pela população. Embora o filme seja baseado em cenas fictícias, faz parte da realidade brasileira, quando o cidadão acredita estar praticando o bem aplicando a justiça segundo seus próprios conceitos. Gerando, assim, diversos impasses na sociedade brasileira.       Nesse contexto, é importante destacar que os indivíduos crescem em um contexto onde o justiceiro é o herói. A maioria das crianças brasileiras assistem desenhos animados, leem histórias em quadrinho e jogam videogame onde o conteúdo, na maioria da vezes, engloba heroís justiceiros. Meninas Super-Poderosas, O Batman, Homem de Ferro e inúmeros outros são exemplos de filmes e animações que fazem parte da infância desses jovens. Dessa forma, a concepção dos indivíduos é formada tendo esses personagens como base e exemplo de vida.        Além disso, o conceito de justiça para muitos brasileiros não possui uma lógica sensata para servir de modelo. Sendo assim, seguir uma opinião própria nesse contexto, pode lesar gravemente pessoas inocentes. Enquanto o código penal brasileiro estruturou-se na análise de diversas teorias e conceitos de grandes doutrinadores do direito, empregando uma  jurisdição embasada.        Torna-se evidente, portanto, que a justiça com as próprias mãos é um problema que precisa ser resolvido. Assim, cabe as escolas campanhas de alertas aos pais, explicando os efeitos das influencias de conteúdos violentos que induzem as crianças ao comportamento de justiça. Além disso, cabe ao Ministério do planejamento aplicar novos concursos para aumentar o número de agentes e acelerar a justiça pública, evitando que as pessoas queiram fazem justiça por conta própria. Dessa forma, é possível diminuir a vontade de vingança pela população brasileira bem como a sua consequente violência, tonando o Brasil um país melhor.