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Enviada em: 02/10/2017

Relativo à prática da justiça com as próprias mãos, é possível afirmar que os direitos humanos estão sendo deixados de lado por grande parte da sociedade que deseja fazer sua própria justiça. O índice de pessoas comuns que almejam vingança ou qualquer ato de violência devido a quaisquer tipo de crime, vem crescendo cada vez mais.  Desde a chegada dos Portugueses ao Brasil, as disputas por poder caracterizadas pelos conflitos cujos ideais eram conquistar terras lutando com olho por olho e dentes por dentes, eram intensas, já que naquela época não existiam leis responsáveis pelo poder jurídico e social. Com o passar dos séculos a evolução jurídica veio surgindo e aos poucos foi acabando com esse sistema de justiça e foi promovendo diretos sociais.  Atualmente, no Brasil, um país com aproximadamente 205 milhões de habitantes, ainda existe pessoas que possuem um pensamento voltado para o antigo sistema de justiça, uma vez que não reconhecem a diferença entre legitima defesa e justiça com as próprias mãos. É comum protestos como “bandido bom é bandido morto” onde os cidadãos clamam por uma justiça onde a solução para acabar com bandidos seja a pena de morte.  Vale também ressaltar que existe um grande contraste nos pensamentos sociais, enquanto alguns apelam para a justiça do Estado, outros apelam pela justiça aplicada pelo povo, diretamente.  Dessa forma, é imprescindível uma ação do Estado para erradicar tais ações da população como, conscientização sobre a diferença entre legitima defesa e justiça com as próprias mãos, reivindicar seus direitos enquanto cidadão, requerer do Estado uma justiça correta e punível, pois matar um bandido com suas próprias mãos não está solucionando um problema, só está criando outro maior ainda.