Enviada em: 27/10/2017

Max Weber defendia que a justiça deve ser praticada pelo estado e que o mesmo devia possuir monopólio do uso da violência para evitar a pratica da injustiça. No entanto, a prática da justiça com as próprias mãos parece estar se tornando uma ação cada vez mais defendia, mas à sociedade não percebe que tal ato pode levar ao surgimento de mais criminosos, e a uma elevação da pratica de injustiças.       Leandro Karnal em uma entrevista disponível no "Youtube" descreve como os linchamentos, principal forma de justiça com as próprias mãos, é vista pela população como sendo a única forma, frente a um estado ineficiente, de obter ajuda. Contudo, ele demonstra que está ação de culmina por não punir um criminoso, mas gerar muitos outros, pois o indivíduo morto ao chão chegou aquela situação por conta de seus algozes, que assim o fizeram sobre uma perspectiva de atroz de que bandido bom é bandido morto.       Assim como cria mais criminosos a ação popular de punição elenca um maior número de injustiças, haja vista que sendo feita sem ação legal ela não possui julgamento real baseada de certezas, oque pode acarretar na punição de inocentes. Exemplos dessas injustiças são descritos nos jornais como iniciadas por vezes em redes sociais, onde geralmente chamadas falsas acusam um ou outro alguém de ter feito algo delituoso.       Frente ao exposto, urge ação social conjunta. Cabe as secretarias de segurança em parceria com as autarquias de transito desenvolverem um sistema conjunto de alerta de linchamentos, transmitindo para as forças policiais próximas alertas do intento dessa forma impede-se que a população em busca de justiça acabe tornando-se criminosa. Compete às escolas criarem palestras para pais e alunos sobre quais problemas acarretam o compartilhamento de notícias ou correntes em redes sociais sem adequada aferição, elencando o fato que isso gera injustiças e pode acarretar a morte. Ademais, cabe à sociedade realizar campanhas nas redes socais demonstrando que bandido bom não é bandido morto, mostrando que justiça com as próprias mãos apenas move o criminoso de posição tirando o foco daquele que esta no solo e colocando-o sobre oque está de pé.