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Enviada em: 25/10/2017

É indubitável que a prática de justiça com as próprias mãos é constante alvo de opressões, intolerâncias, indignações e configurações inferiorizantes no Tupiniquim. Desde a época da Idade Média, quando as pessoas linchavam os cidadãos acusados de alguma irregularidade, porém, sem provas e, por conseguinte, cometiam violência sem o cumprimento de lei, o impasse persiste, uma vez que o ato de linchamento é progressivo na sociedade brasileira atual. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas dificultam a resolução da questão.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças, a herança histórica e ideológica do período medieval e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e insipiência no que se concerne a punição praticada com as próprias mãos, visto que essa atitude é movida pela raiva, todavia, no entanto esse posicionamento violento pode ocasionar vítimas, ou seja, indivíduos inocentes podem ser padecedores desse tipo de situação justiceira.   Além disso, é possível afirmar de acordo com reportagens jornalisticas referente a esse assunto o caso de Fabiane Maria de Jesus que foi acusada injustamente de praticar magia negra com crianças e consequentemente foi julgada com linchagem e agressões por um grupo de pessoas. É notório, nesse âmbito, que essa conduta é um crime que o tecido social executa de maneira inclemente e sem consideração ao próximo.  Convém, portanto, ao Ministério da Educação entremeado com a Secretária de segurança promover, com uma parcela dos impostos públicos fornecido pelo Governo, palestras com policiais e professores de sociologia nas escolas aos alunos sobre os malefícios da prática justiceira na sociedade atual  e de como denunciar e prevenir esses crimes de serem executados, para que, assim, os jovens possam estar cientes do que fazer diante desse caso no âmbito familiar. Destarte, o impasse será resolvido.