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Enviada em: 03/10/2017

As raízes da injustiça        O homem, desde a Antiguidade Oriental, desenvolveu contrastes sociais através da concentração de riquezas nas mãos de uma minoria em detrimento de uma classe menos favorecida, contribuindo para a geração de desigualdades sociais e consequentemente, violência e criminalidade. Durante esse período formação das sociedades, ficou a cargo do Estado o dever de gerar segurança e garantir o cumprimento das leis. Diante dessa ótica e desse modelo de convívio social, e notório que a sociedade não pode colocar-se no papel de juiz perante indivíduos que não cumprem a lei, e sim exigir do Estado o pleno exercício do seu dever que e garantir o bem-estar social.       Sabe-se que a sociedade contemporânea diverge em vários casos de infrações na segurança pública, isso evidencia o quão frágeis são os pontos necessários para que a justiça aconteça no país. Diante disso, a população usa a violência como forma de demonstrar o quanto está indignada com as ações ineficazes do Estado. Através desses fatos, é inequívoco a situação que encontra-se a sociedade, sendo o homem como lobo do homem, desconstituindo p estado de direito de todos.       Não vale negar que o país está mergulhado em uma crise política, que por consequência tem gerado inúmeros cidadãos desempregados. Em virtude disso, as ocorrências policiais no tráfico de drogas, nos furtos e roubos também são alarmantes, pois o indivíduo que não consegue ter o seu salário no final do mês, adquirido com trabalho digno, busca o modo mais acessível através do crime e de uma vida marginalizada. Diante disso, conclui-se que a pobreza é causadora de violência, pois ela segrega a sociedade, dividindo-a em poucos que tem muito e muitos que não tem nada.       Urge, portanto, a necessidade do Estado em atualizar a legislação penal do país colocando em prática sanções mais severas, usando para a estabilidade social e normas de conduta A serem seguidas por todos. Somando-se a isso, faz-se necessário que o Governo invista em melhor capacitação dos agentes da lei, investindo na sua formação e em melhores condições de trabalho, para que possam exercer com eficiência suas funções, tirando o ônus de fazer valer a justiça dos ombros da sociedade civil. É, também, crucial a conscientização da população por meio de campanhas educativas, seja em escolas e comunidades, elegendo o lema “Faça justiça, mas não faça vingança” demonstrando que vingança não é sinônimo de justiça.