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Enviada em: 04/10/2017

Desordem.Brutalidade.Barbárie. Essas são algumas palavras que representam bem a questão da justiça feita com as próprias mãos. Nesse sentido, o aumento da violência no Brasil colabora para a expansão de casos de pessoas ou grupos derivados do povo, os quais tentam, assim, simular a função de quem tem o poder de punição. Nessa perspectiva, o sistema judiciário lento, bem como brechas no código penal são algumas das causas dessa problemática. Em virtude disso, faz-se necessário discutir acerca do tema e encontrar soluções efetivas para o impasse.         Segundo uma matéria na revista superinteressante no ano de 2017, o banco mundial afirma que o judiciário brasileiro é o trigésimo mais lento do mundo. Logo, a aplicação das leis no Brasil é feita de modo ineficiente pelas autoridades competentes. Pois, a tramitação de processos é vagarosa e, dessa forma, isso contribui para impaciência da sociedade, gerando assim um sentimento de revolta.             Além disso, foi no governo de Getúlio Vargas(1940) que se implementou o código penal brasileiro, conjunto de normas que ainda é utilizado na atualidade. Nesse sentido, as leis penais que regem o cotidiano da população brasileira encontram-se atrasadas. Além do mais, elas foram aplicadas no contexto da segunda guerra mundial, na qual a realidade brasileira era diversa da atual. Então, tudo isso demonstra a necessidade de uma mudança nessas normas, como também no sistema penal como um todo.             Pode-se perceber, portanto, que as normas penais obsoletas e a morosidade do judiciário colaboram para o aumento das práticas de justiça com as próprias mãos. Logo, é imprescindível que a população reivindique melhorias na segurança pública e na justiça. Outrossim, a sociedade deve utilizar a mídia, por meio das redes sociais, como modo de conscientização e informação para evitar julgamentos desnecessários. Diante disso, só assim, construir-se-á um Brasil mais seguro e digno.