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Enviada em: 05/10/2017

A prática de justiça com as próprias mãos é um grave problema dentro da sociedade brasileira; visto que esta prática gera ainda mais violência entre os cidadãos. No entanto, as falhas dos sistemas judiciário e legislativo do país e o aumento notório dos casos de crimes hediondos, desperta um sentimento de insegurança nas pessoas levando à este fim.    Ademais, há diversos fatores que contrariam a população contribuindo com a vontade da prática de justiça com as próprias mãos, por exemplo, a injustiça e a má aplicação das leis, mas o que mais contribui é a impunidade dos criminosos, uma vez que depois de detidos pelas autoridades são soltos novamente em curto período de tempo, voltando a cometer vários crimes. Além do mais, falta conscientização aos cidadãos para que saibam que violência não é uma opção para resolver o problema.    De acordo com o filósofo e escritor Benedetto Croce, " A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora ". Seguindo este pensamento e condenando o ato de justiça por conta própria, a conscientização de pessoas para que não recorram à este crime e a correção das falhas dos sistemas judiciário e legislativo deve ser a maior prioridade para a resolução do problema. No entanto este contratempo está longe de ser resolvido.    Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. O sistema legislativo do país deve regulamentar leis mais severas contra crimes hediondos e o sistema judiciário deve adotar julgamentos rígidos contra este tipo de crime, para que não haja impunidade de criminosos e a população se sinta segura e não cometa crimes de justiça com as próprias mãos. Em parceria com empresas de comunicações o governo deve usar a mídia para conscientizar as pessoas a não cometer este tipo de crime e informar sobre sua gravidade e suas consequências na sociedade, por meios tradicionais como: rádios, jornais, canais de televisão e as redes sociais, assim o crime de justiça com as próprias será erradicado aos poucos no Brasil.