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Enviada em: 05/10/2017

A verdadeira justiça começa na consciência comunitária.           A constância da violência é uma das grandes problemáticas das sociedades modernas, sua presença gera uma série de condutas que não condizem com a evolução do pensamento humano. Como um dos resultados assistimos crescer o número de casos das chamadas "justiças com a próprias mãos". Todavia, ações violentas justificadas pelo mau funcionamento do estado não resolvem e nem amenizam essa realidade. Evitar a propagação desse pensamento com soluções eficazes ao combate da violência por meio de parcerias entre estado e sociedade civil é a saída para extinguir essas atitudes ilegítimas de autodefesa.             Certamente, precisamos acabar com a naturalização dessa "justiça" como arma de defesa social. Em algumas sociedades orientais, tais como a babilônia, o "olho por olho e dente por dente" parecia um mecanismo eficaz para manter o convívio pacífico entre os humanos. Mas, a evolução provou que esse tipo de método não funciona. As leis e a constituição é a ferramenta para ação diante desses fatos. A violência sobre nenhum aspecto é a melhor solução, somente o diálogo pode construir essa ponte entre a razão e verdadeira justiça.              Ocasionalmente, as pessoas aproveitam do vácuo criado pelo estado para justificar esses comportamentos. Porém, ao se colocar nessa posição, elas se tornam tão infratoras quanto aquelas que cometeram os delitos. Portanto, precisamos disseminar culturalmente o repúdio a violência, a insegurança social é combatida pela mudança de posicionamento da população. Ou seja, como afirmava Focault: vigiar a nós mesmos sem que aja um vigia. Com o fim de ajudar na vigilância dos demais.          Contudo, as leis precisam ser mais rigorosas para punir ações dessa natureza, assim como, todos os outros crimes. Governo federal e grupos comunitários poderiam criar um canal anônimo para denúncias e compartilhamento de experiências positivas em suas comunidades, uma rádio web anônima pela segurança.