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Enviada em: 05/10/2017

Com uma justiça de certa forma incapaz de resolver todos os crimes com rapidez, o Brasil encara recorrentes manifestações radicais nos últimos anos.Uma parcela da população vê a justiça com as próprias mãos como solução para tais problemas.Sendo assim,agem por conta própria , não dando o direito constitucional de julgamento e de defesa para outrem.          Segundo a matéria divulgada no Jornal da Globo, em 2016, o Brasil é o país que, em números absolutos, ocorrem mais homicídios no mundo.Tal situação, indubitavelmente, leva a uma insatisfação da população com o sistema judiciário e de segurança pública.Por conseguinte,muitos buscam na justiça "privada", com as próprias mãos, as punições para tais crimes.              Além disso, a interpretação sobre justiça é de acordo com que esses indivíduos acreditam que seja,e isso, leva a um total caos. Acreditar em justiça com as próprias mãos é voltar ao passado,retroceder à época de Hamurabi, na Mesopotâmia,a cerca de 4000 anos atrás, em que, a punição era semelhante à infração cometida.         Contudo, é visível que a pratica da justiça com as próprias mão causa uma grande desordem na sociedade.O Estado existe para isso, para manter a ordem, e, por isso, cabe a ele o papel de julgar, punir e combater atitudes criminosas.A puniçãoaos "justiceiros" é imprescindível.Acrescenta-se ainda, a necessidade de políticas públicas relacionadas ao combate desse tipo de ação,como:a criação de campanhas nas mídias como internet e TV mostrando o quanto inconstitucional e criminoso é essas praticas de "justiça" e a urgência de melhorar a rapidez do sistema judiciário brasileiro, que é um dos mais caros do mundo e não corresponde como deveria.Estas ações em conjunto, com certeza, demonstrarão uma maior eficiência do Estado na justiça e combate de atitudes radicais da população.