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Enviada em: 06/10/2017

Segundo Aristóteles, o ser humano para alcançar a felicidade plena deve agir segundo preceitos morais impostos com o propósito do bem estar maior, o social. Entretanto, a prática da justiça com as próprias mãos é comum na sociedade brasileira em virtude da descrença da sociedade com o poder judiciário no julgamento de alguns casos e, suas práticas são ocorridas onde o poder do estado atua de forma ineficiente, como comunidades carentes. É necessário reforma no poder judiciário sejam realizadas parque tais práticas selvagens sejam reduzidas na sociedade brasileira.dd       Com relação a descrença da sociedade com o poder judiciário, nota-se que tal descontentamento se faz presente nos casos em que pessoas são presas em flagrante e são soltas logo em seguida em virtude de sua posição social. Recentemente, um filho de uma desembargadora do Estado de São Paulo foi preso em flagrante com 6 quilos de cocaína e, logo em seguida foi solto, com sua defesa alegando que o mesmo sofria com problemas mentais. Diante disso, a credibilidade do sistema jurídico vai se perdendo frente à população, aumentando as prática de auto justiça.       No que diz respeito aos locais onde a prática de justiça com as próprias mãos são mais frequentes, é perceptível que comunidades mais carentes apresentem maiores índices. Em decorrência da ausência do poder do Estado nas favelas, o poder paralelo assume tal responsabilidade. Como consequência, crimes ocorridos dentro de tais comunidades são punidos com violência física ou até mesmo a morte.       Dessa forma, a prática de justiça com as próprias mãos é um problema social que deve ser combatido na sociedade brasileira. Espera-se que o Governo intensifique as políticas de combate ao poder paralelo nas comunidades carentes e execute o papel de Estado dentro da mesma, criando postos policiais, hospitais e escolas. Ainda, é necessário a agilidade no atendimento do "Disque 190" com a polícia de rua, diminuindo as práticas de linchamentos na sociedade brasileira.