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Enviada em: 05/10/2017

Com o passar dos anos, os índices de criminalidade no Brasil apenas aumentaram. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a violência no território brasileiro matou mais pessoas que a Guerra da Síria. Diante desse fato, é normal que a população busque alternativas para se defender, no entanto, é errônea a justiça feita com as próprias mãos, uma vez que existe um complexo sistema responsável pelo julgamento dos crimes.    A criação de órgãos públicos responsáveis pela avaliação de um delito, pressupõe que o Estado se encarregará de adotar medidas que estejam dentro dos critérios éticos de judiciais. Esse processo é desvinculado de qualquer emoção, posto que são pessoas teoricamente capacitadas e que não sacrificarão as leis em prol de considerações particulares. Por outro lado, pessoas envolvidas emocionalmente no caso, quer seja por proximidade daquele que sofreu o crime, quer seja por influência de pessoas próximas, não medem consequências ao praticarem "justiça" com as próprias mãos, a qual, eventualmente, se confunde com vingança.    Dado a existência de todo um sistema judiciário e legislativo no país, um fatos que leva à prática da justiça com as próprias mãos é a descrença da sociedade perante à eficiência desse sistema. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, um crime leva em média 4 anos para ser proferido. Esse fato, confirma, portanto, a busca alternativa de métodos de justiça por parte da população.     Contudo, fica clara a necessidade de manutenção do sistema judiciário quanto à agilidade do julgamento de um processo, bem como a reivindicação da população para tal ato. Além disso, a educação, como base da sociedade, deve ser eficiente, afim de criar cidadãos conscientes e éticos. Por fim, os protestos da população civil são importantes, sempre que necessário, para que os órgãos públicos garantam proteção e assegurem seus direitos.