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Enviada em: 05/10/2017

Devido as primeiras atitudes do ser humano terem sido registradas pela forte presença da selvageria e, com isso, do instinto, as relações humanas não eram cordiais. Com o surgimento do Estado e seu viés de controle através da legislação, assegurou um forte elo social. No entanto, a sociedade fica à mercê quando há falha no sistema e isto resulta no resgate a ações retrógadas.      Linchamento, assassinato em conjunto e roubos são exemplos de medidas tomadas pela população na tentativa de solucionar problemas causados pela grande demora do setor judiciário. A razão para esses atos ilegais está sustentada na crença de que o governo nunca resolverá sequer situação, tornando uma sociedade que se auto denomina justiceiros, agindo com suas próprias mãos.       Todavia, o uso da violência será uma força centrípeta, impossibilitando a saída do ciclo violento. Ainda que o setor judicial demore e que a segurança pública falhe, o cidadão deve buscar o cumprimento das leis que o guarda-o. A intervenção individual pode abalar os demais envolvidos, por supostamente o criminoso ser rodeado de amigos e família, gerando por meio deles um desejo de vingança.     Portanto, o ato de violência gera um Estado de violência, agir por conta própria faz de um país ser violento. A tarefa principal é do Estado, cabe a ele a tentativa de manter sua credibilidade, proporcionando as demandas e exigências sociais, principalmente, uma maior rapidez na execução dos processos do sistema jurídico e melhor segurança pública. Dessa forma, haverá uma ressignificação para a palavra “justiça” no contexto brasileiro.