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Enviada em: 07/10/2017

A carência de ações do Estado e Instituições de justiça faz ser vista por uma grande parte da sociedade o ato de fazer justiça com as próprias  mãos uma maneira de solucionar os problemas.      Linchamento é uma prática que tem o objetivo de vingar um crime. E é um bom exemplo de concepção das pessoas como um modo de penalidade correta, de fato ele tem essa funcionalidade porém, de forma imediata, que não dá direito de defesa a vítima  e não segue os processos legais. Sendo assim, não deve ser vista como forma de punição justa.    Análise para dados estatísticos e descrições sobre casos ocorridos  disponíveis em portais de notícias digitais de modo geral, fica perceptível  que o problema vai muito além do que à ausência de ações do Estado. E sim, a forma como é visionada justiça por quem os praticam com as próprias mãos. Nessa visão resumidamente, em certos casos a população agem com violência achando que estão impulsionando segurança de grupos sociais.    Lentidões nos julgamentos dos processos judiciários também são motivos para ações por conta própria. Para evitar "justiça com as próprias mãos" em Mato grosso do sul surgiu o Necrim (núcleo especial criminal). O projeto em ação veio causando efeitos positivos, que tem a intenção de convocar o mais rápido possível as partes para tentar um acordo, segundo o delegado titular da terceira delegacia de polícia.     Por fim, mediações e regularidades devem ser feitas por Instituições do Estado em respeito aos conflitos sociais, haver agilização nos atendimentos as necessidades do povo, e nos órgãos que trabalham com pequenos crimes. Entretanto, o Estado não deve trabalhar sozinho, deve haver uma desconstrução conceitual do que se trata justiça por parte da sociedade, um processo que pode ser lento e complicado mas, tem que ser feita. Afinal, usar medidas com violência para soluções só cria catástrofe e não resolução, e muito menos pode ser conceituada como justiça.