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Enviada em: 07/10/2017

Na antiguidade era muito comum a prática de fazer justiça com as próprias mãos. Conquanto na contemporaneidade essa atitude seja inaceitável e proibida por lei, ainda existe devido à sensação de impunidade e ausência do Estado. Isso, em consequência, coloca em risco a vida de muitas pessoas. Com efeito, não é razoável que falta de segurança pública e violência ainda sejam tão comuns no país.   Indubitavelmente, casos de linchamentos públicos de pessoas acusadas de crimes são uma realidade, sobretudo no Brasil. Tais atitudes são vistas por muitos como corretas, uma vez que a publicidade dos supostos justiçamentos nas redes sociais, resulta na difusão do linchamento como um recurso positivo para combater o aumento da criminalidade. Percebe-se, portanto, a falta de segurança e justiça faz com que a população assuma o papel do Estado, que constitucionalmente é o responsável por detero monopólio de poder policial.   Diariamente são veiculadas pelos meios de comunicação notícias que evidenciam exemplos de linchamentos. Recentemente, o professor de história André Luiz Ribeiro, foi espancado por ser confundido com um ladrão, em São Paulo. Diante disso, torna-se evidente os perigos da prática da justiça pelas próprias mãos, haja visto que coloca em risco a vida de inocentes, fato que é fruto da má gestão pública e impunidade, o que provoca medo na sociedade que vive a mercê de bandidos, indivíduos intolerantes e da própria conjuntura.    Destarte, é necessário ação coletiva para erradicar a justiça com as próprias mãos. Para tanto, o Ministério Público Federal deve propor o fim dos autos de resistência e fiscalizar a atividade policial, por meio de ações judiciais contra a ilegalidade e abuso do pode da PM. Propiciando assim, a redução de insegurança nas cidades e minimizaro número de mortes violentas intencionais. Além disso, a educação é ponto nevrálgico desse processo, de modo que a s escolas devem suscitar fóruns discursivos entre pais, alunos e professores com o intuito de formar jovens mais altruístas.