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Enviada em: 09/10/2017

Analisando a sociedade brasileira, no século XXI, é possível perceber um aumento nos casos de agressões que são instigadas pelo ato de fazer justiça com as própria mãos.Entretanto, esse fenômeno é preocupante uma vez que, é ocasionada pelo crescente sentimento de ódio entre os seres humanos e pelas falhas na promoção da lei pelas autoridades. Os primeiros pontos a se comentar são os deslizes cometidos pelo Estado na hora de promover a justiça. Sendo dois exemplos a falta de agilidade para julgar uma causa, nos tribunais, e a corrupção policial que acabam por gerar uma perda na credibilidade nesse setor. Em razão disso, muitas pessoas passam a se tornar adeptas de “olho por olho e dente por dente”, segundo o pesquisador Daniel Zizumbo-Colunga da Universidade de Vanderbilt, Estados Unidos. Contudo, essa prática consta como algo ilegal já que, o dever de aplicar medidas punitivas é dever exclusivo dos órgãos governamentais. Ademais, tomar decisões precipitadas com base no sentimento de revolta e ódio pode gerar consequências drásticas para a sociedade. Por isso, pode-se citar o caso de Fabiane Maria de Jesus que morreu após ser espancada por dezenas de pessoas pois uma notícia falsa a acusava de sequestrar crianças para serem usados em rituais de magia negra. Fora isso, segundo o jornal The Guardian, no Brasil em 2016, 173 indivíduos foram mortos por linchamentos públicos. O que torna evidente o problema crescente de se praticar a justiça com as próprias mão. Destarte, fica claro que assumir a função que cabe aos órgãos governamentais não trás benefícios. Com isso, se torna imprescindível, que a população juntamente com os vereadores criem um comissão fiscalizadora que tenha como pauta a analise de recurso de verba destinada a segurança publica e suas melhorias.Além de, leis mais rigorosas que punam de forma mais eficaz a corrupção policial. E que cada cidadão busque a veracidade das noticias que são veiculadas nas redes sociais para que se evite a disseminação de ódio porque é inadmissível que a sociedade retroceda e considere como comum essas ações.