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Enviada em: 09/10/2017

Em períodos de fragilidade política, é comum a presença de sentimentos inseguros que resultam na confiança em governadores autoritários, além da realização pensamentos individualistas - tal como observou-se na Alemanha Nazista. Embora tenha havido um grande intervalo de tempo, atualmente, a crise pela qual o Brasil tem enfrentado, aumentou o número de atos justiceiros, principalmente por meio da justiça realizada pelas próprias mãos dos cidadãos. Esse fato gera violência, burla leis e, por conseguinte, desequilibra os poderes tais como estabelecidos na constituição.   A crise brasileira tem apresentado à sociedade inúmeros casos de corrupção realizada por governantes do país, isso causou um sentimento de injustiça e desconfiança na população perante ao governo, de modo que julgamentos individuais ocorrem diariamente durante cenas de assédios, roubos que resultam em brigas e mortes. Tais atitudes individualistas demonstram a fragilidade governamental e o prevalecimento das atitudes emotivas do cidadão que pensa agir justamente e foge do moral.    Além disso, a justiça informal acaba por ocorrer pela influência de fontes como as redes sociais e jornais que, para atrair mais leitores, polemizam notícias mesmo sem a veracidade dos fatos. Para tanto, inocentes são julgados e condenados pela população, assim como ocorrido com uma cidadã inocente que foi espancada e morta no Guarujá ao ser confundida com uma sequestradora de crianças.       É notória a necessidade de intervenção governamental, uma vez que a problemática da justiça individual tem gerado mortes e violência entre cidadãos. Para isso, organizadores dos meios de informação devem utilizar anúncios e notificações que alertem punições como através da realização de serviços comunitários destinadas a cidadãos que decidam julgamentos, sendo estes morais e físicos; bem como a intervenção do Governo Federal com o fortalecimento jurídico por meio de leis que tragam novamente a confiança do cidadão nas atitudes dos representantes do país.