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Enviada em: 14/10/2017

A Lei do Talião foi uma das primeiras leis da Antiguidade e pregava o princípio de "olho por olho, dente por dente", em outras palavras significa punir alguém de forma equitativa. Fora da História, hoje, essa lei não existe em muitos países, como no Brasil, porém, a prática ainda continua. Um exemplo disso são os linchamentos. Sendo assim, fica evidente a necessidade de se implementar medidas que resolvam, definitivamente, a questão.  Recentemente, em 2014, um professor foi linchado ao ser confundido com um ladrão e acabou sendo preso injustamente. Tal fato fez com que seus alunos protestassem nas redes sociais contra o acontecido. Mas, esse problema tem sido muito comum na sociedade brasileira, devido à falta de defensores públicos que supra o número de processos associados à prática de justiça com as próprias mãos.  Entretanto, outro dilema se dá pela falta de uma punição maior aos "justiceiros" ( aqueles que procuram punir os autores de um crime ) , uma vez que ficarão presos pelo tempo máximo de um mês. Por outro lado, há ainda a questão da divulgação de fotos e vídeos nas redes sociais que além de expor cenas violentas, torna a violência algo comum e pode  ainda influenciar outras pessoas a praticar os mesmos atos.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. De acordo com o ativista Martin Luther King, " toda hora é hora de fazer o que é certo ". Assim sendo, o governo deve investir em planejamento que vise aumentar o salário dos defensores públicos como forma de resolver os processos de linchamento, por exemplo, de forma mais rápida. O Ministério da Justiça deve trabalhar para aumentar a pena dos justiceiros, evitando assim que mais pessoas possam vir a cometer os mesmos atos. Por último, a Mídia deve censurar a exibição de práticas de violência nas redes sociais e deve ainda abrir processos contra os indivíduos que repassarem essas publicações a outros. A junção de tais esferas da sociais é a melhor forma de resolver os problemas acerca da justiça com as próprias mãos.