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Enviada em: 11/10/2017

Fazer justiça com as próprias mãos tem suas duas faces, a de quem perdeu alguém ou algo, e a de quem usa o termo para cometer um crime. A prática dessa "justiça" não liberada tende a aumentar conforme influencia as crianças que vêem acontecer, e com as leis falhando cada vez mais, pois com brechas existentes amparam crimes feitos de forma deliberada. De fato, isso causa uma desorganização frenética na sociedade e com isso as leis devem ser revisadas, as crianças educadas através da mídia e da escola, e contudo, as penitenciárias melhor estruturadas. Primeiramente, a justiça por conta própria vem dos primórdios, antes das leis serem escritas, o que mais tarde ocorreu com a "lei das doze tábuas" a pedido da população. Dessa forma, o "fazer com as próprias mãos" deve ser visto como um ato de regressão a sociedade de modo que gera um ciclo de violência que começa por um crime gerando outro e tende a aumentar, atingindo cada vez mais pessoas por meio de ameaças e atos do gênero. Além disso, muitos vêem como a saída para consertar essa onda de crimes a pena de morte, parecendo simples eliminar uma vida, torna-se simples imaginar que isso seria a resolução do problema. A base de uma sociedade organizada são os direitos humanos, a pena de morte, nua e crua como imaginam não deixa de ser um pensamento egoísta e que com certeza causaria mais conflitos com a justiça da forma que passaria por cima de familiares e do próprio condenado. É evidente, portanto, a necessidade de mudanças neste cenário. A mídia e a escola devem cumprir com seu papel influenciável, criando projetos e propagandas que mostrem as consequências dos atos feitos por ódio na sociedade. Assim como o governo pode pensar em penitenciárias como forma de reinclusão social, tendo tratamentos psiquiátricos e psicológicos, evitando mais um ato de regressão cometido no passado com a abolição da escravidão no Brasil, onde os escravos libertados não foram inclusos na sociedade. Desse modo, a sociedade seria mais justa e organizada com todos.