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Enviada em: 12/10/2017

Justiça ou vingança?      No Brasil, o índice de violência urbana é alto, porém, aumentou mais nos últimos anos. Uma contribuição para esse crescimento é a prática da justiça com as próprias mãos que tem sido pertinente em âmbito social. Esse feito deve ser entendido como incorreto, uma vez que é crime  e con- sequência de um descontrole da ordem social.       O ato em discussão representa um desequilíbrio social, quando o encai- xa na perspectiva do pensamento de Émile Durkheim. Pois, segundo ele, para que haja uma plenitude na sociedade, todas as instituições devem fazer seu papel. E nesse caso, a ineficácia da segurança pública e a desvalorização do policial acarretaram em um aumento de justiceiros e até de discussões como sobre a disponibilização de porte de arma para todos os brasileiros.       Além disso, o conceito de justiça é dissipado erroneamente dentro da sociedade. As pessoas à favor dessa prática julgam como justiça quando o criminoso "paga na mesma moeda". Mas, isso na verdade é apenas vingança, e quem a proporciona está errado análogo àquele que cometeu o crime primeiro. Isso acontece, enquanto o correto é que os órgãos judiciais ajam, façam com que o criminoso tome advertência dentro da lei e o ressocialize, caso seja necessário.       É evidente, portanto, que a justiça com as próprias mãos não é o melhor caminho a ser seguido e precisa ser minimizada. Para que isso ocorra é preciso investir na educação, pois como já dizia Pitágoras "Eduquem as crianças, e não será preciso castigar os homens". Essa iniciativa melhorará duas questões dentro do assunto: diminuirá o nível de violência no geral, e consequentemente, essa prática inadequada; e voltará a valorização do policial, uma vez que o respeito é a base da educação e então, a segurança publica terá melhor qualidade.