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Enviada em: 26/10/2017

Ao longo dos anos, a violência aumentou acentuadamente. Está cada vez mais presente nos noticiários e no cotidiano dos brasileiros, principalmente, pertencentes a classe baixa. Com isso, torna-se compreensível que a sociedade, descrente na eficiência do poder judiciário, queira fazer justiça com as próprias mãos. Entretanto, essa prática demonstra a destruição de um padrão civilizatório que foi construído a duras penas durante a história de formação do país.         O atual cenário do sistema judiciário do Brasil apresenta falhas, há a demora em julgas casos que ocorre diariamente. Por conseguinte, pais que viram seu filho ser assassinado, uma mãe que teve a irmã estuprada ou o trabalhador que lutou por anos para conquistar seu carro vê-lo sendo roubado, passam a sentir desejo de justiça e agem com suas forças e recursos. No entanto, muitas vezes, a população comete atos de violência punindo o infrator com maior intensidade do que o crime cometido por ele, transparecendo, na verdade, aspiração por vingança.             Além disso, o ato de fazer justiça com as próprias mãos caracteriza-se como prática ilegal, uma vez que, cabe as autoridades especializadas aplicar medidas punitivas. Ademais, combater a violência com mais violência não contribui positivamente em nada para a sociedade, pelo contrário, acarreta o aumento dos linchamentos, que atingem pessoas que a sociedade já enxerga como elimináveis, disse a socióloga Ariadne Natal.       Dado o exposto, é preciso que toda a população esteja atenta para fiscalizar e reivindicar do Governo Federal e Ministério de Segurança, melhorias e investimentos na área de segurança pública e no poder judiciário. Deve também, estar atenta a veracidade das informações dissemindas nas redes sociais a fim de que atitudes e enganos precipitados não aconteçam. Outrossim, é necessário evitar o retorno ao estado natural descrito por Thomas Hobbes e John Locke, filósofos ingleses, e buscar o progresso, a ordem e a paz na sociedade brasileira.