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Enviada em: 13/10/2017

Justificando a injustiça  Na antiga Mesopotâmia já se utilizava a filosofia do olho por olho. Atualmente, devido a falta de confiança nos órgãos de proteção da sociedade, como mostra a pesquisa do site G1, a sociedade moderna tem aderido esta mesma filosofia, porém, com nomenclatura diferente.  Não é mais seguro trafegar pelas ruas das cidades brasileiras. A todo momento um cidadão corre o risco de ser assaltado, estuprado e assassinado e é possível acompanhar esta trágica realidade em todos os jornais de todas as emissoras brasileira.   Devido estes fatores a sociedade desenvolveu uma imagem ruim da justiça brasileira. Casos de vingança justificados pela ineficácia do Sistema Judiciário Brasileiro tem se tornados comuns, e um caso recente foi o do garoto de 17 anos que teve sua testa tatuada com a frase "sou ladrão e vacilão", sendo que este ato foi realizado por dois homens que acusaram o menino de ter roubado uma bicicleta.   Portanto, para evitar casos como o citado anteriormente às delegacias deveriam aderir um projeto similar ao Necrim (Núcleo Especial Criminal), do Mato Grosso do Sul, que convoca os envolvidos em uma queixa em até 24 horas com o intuito de entrarem em um acordo, e após o acordo ser feito os documentos são mandados direto para o juiz.  Com este núcleo não é necessário tanta burocracia e a sociedade acaba tendo um retorno mais rápido das medidas que foram tomadas, evitando assim, situações vingativas justificadas com argumentos inválidos.   O Papa João Paulo II disse que a violência destrói o que ela justifica, portanto, não será através da violência que a justiça será feita. Se faz necessário a conscientização da sociedade de que a violência não é resposta para os problemas encontrados no Brasil, mas o dialogo e a cultura podem acabar sendo e essa conscientização começa em casa e nas escolas.