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Enviada em: 16/10/2017

A partir da Lei das Doze Tabuas, no período romano, a justiça deixou de ser almejada por discursos sofistas e passou a ser igual para patrícios e plebeus. Dois milênios e meio depois, as leis comportam todo o espaço global, embora, muitas vezes, não sejam eficazes por conta da falsa ideia de justiça que o povo quer praticar aos criminosos, como no Brasil com o caso dos estupradores, que são "animalizados" pelos presos.     A partir do momento que um homem faz justiça com as próprias mãos, como matar alguém que o roubou ou fez algum mal à sua família, ele se torna tributário de uma corrente de pensamento incerta, contrariando a Constituição cidadã, de 1988, e seguindo o código de hamurabi, onde se faz o mesmo mal que o criminoso lhe fez, como no caso do garoto de São Paulo, o qual foi acusado de furtar uma bicicleta, onde os dois "cidadãos justiceiros" prenderam o jovem e lhe tatuaram na testa a frase " eu sou ladrão e vacilão". Portanto, a partir do momento que se faz justiça própria, a pessoa se torna também um criminoso.     Porém, algumas ações vem sendo feitas para minimizar a situação, como o Poder Legislativo, o qual criou a lei que faz um acréscimo na pena ao crime que for considerado uma justiça pelas próprias mãos, além de debates estimulados nas redes sociais por páginas que visam o esclarecimento da justiça na sociedade, pois, muitas vezes, a sociedade não vê esse tipo de crime como algo errado, sendo passado através das gerações, como o caso dos estupradores, que até morrem na cadeia por abusar e matar suas vítimas. O Batman afirma que, se alguém matar um assassino, o número de assassinos no mundo continuará o mesmo.    Em suma, com o passar dos anos, as leis passaram a ser  escritas e implementadas no mundo inteiro, infelizmente, muitas vezes ineficazes pela "justiça social". Logo, o Poder Legislativo deve aumentar o acréscimo do tempo preso em relação a tais crimes por meio de emendas na Constituição que visem minimizar os crimes de justiça pelas próprias mãos na sociedade. Também é viável que o Ministério Público apresente debates abertos sobre o assunto nas escolas com especialistas do tema, mostrando que tal ato é uma falsa ideia de justiça, conscientizando a sociedade em prol de uma vida justa.