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Enviada em: 16/10/2017

O histórico do Brasil é repleto de absurdos influenciando os comportamentos contemporâneos. Por exemplo, há um tempo atrás, era permitido, por lei, ao esposo matar sua conjugue por suspeita de traição como forma de justiça. Atualmente, embora essa não seja uma realidade, a maneira como ser justiçado ainda é um impasse, acarretando vários casos de justiça com as próprias mãos. Desse modo, seja pelo mau entendimento da população sobre a justiça, seja pela falha ação governamental, esse revés persiste.    É indubitável a ignorância de muitos brasileiros sobre a Constituição vigente, assim como seus Direitos Humanos e o Código Penal. Uma amostra disso está no filme "Jogos Mortais", em que um personagem tortura inúmeras pessoas a fim de fazer justiça. Entretanto, a Constituição com seus Direitos Humanos garante direito a vida a todos os cidadãos, além disso, o Código Penal criminaliza justiça com as próprias mãos. Portanto, o desconhecimento da população sobre a política atual, no Brasil, proporciona um cenário muito conflituoso.      Outrossim, a velocidade com que o Estado Nacional age sobre os crimes é lenta, levando muitas pessoas a buscarem justiça sozinhas. Isto é, assim como no filme "Confiar", no qual o enredo narra o desespero de um pai em fazer justiça sobre o estupro de sua filha, levando-o a agir paralelamente à polícia a fim de matar o estuprador, isso acontece com frequência no Brasil. Assim, pela falha ação governamental, a vítima torna-se criminosa também ao buscar por justiça no estilo dos primórdios humanos do olho por olho e dente por dente.    De acordo com o exposto, uma das possíveis medidas para combater o mau entendimento da população sobre a  justiça vigente seria a distribuição, pelo MEC, de materiais adaptados para os alunos de cada nível escolar, com livros e revistas explicando como funciona a Constituição atual, com os Direitos Humanos e o Código Penal, mostrando não somente o que é certo e errado, como também como agir quando um crime ocorrer. Além disso, caberia à Ordem dos advogados do Brasil (OAB) disponibilizar um maior número de advogados e juízes para as cidades, a fim de acelerar o andamento dos processos e levar confiança e segurança à população, para esta não buscar justiça com as próprias mãos para resolver um problema.