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Enviada em: 19/10/2017

A mudança vem de cada um    Após a guerra fria, com o avanço do capitalismo, o processo de globalização intensificou-se bem como seus efeitos. Diante disso, o contato entre diferentes povos ampliou o conceito de identidade racional. No século XXI, a preocupação com os novos desafios decorrentes da justiça com as próprias mãos reflete pontos negativos dessa sociedade, evidenciando a falta de solidez nas relações sociais.   No contexto brasileiro, é perceptível que a população apresenta características singulares, marcadas pela miscigenação histórica e pelos sincretismos. Ao se analisarem os dados disponibilizados, percebemos que muitos cidadãos ficam totalmente revoltados com alguns fatos, visto que na maioria das vezes não ocorrem intervenção judicial.     Consoante Milton Santos, "o simples nascer investe o indivíduo uma soma inalienável de direitos". Sob essa óptica, podemos observar uma contradição, posto que nem todos os indivíduos tiveram uma boa oportunidade de vida, e cometem erros que podem ser corrigidos.      Torna-se evidente, pois, que a questão sobre justiça com as próprias mãos exige medidas concretas. É imperioso, nesse sentido, uma ação ativa do governo em relação aos meliantes que cometem crimes, de modo que a pena aconteça. Além disso, é fundamental que as pessoas, através da mídia, incentivar a pacificação para que diminua os casos de violência. E para uma transformação efetiva, passar por um sistema educacional que, em conjunto com o âmbito familiar, venha inserir no ensino ética e moral. Assim, será possível construir uma sociedade mais consciente sobre os princípios da constituição social.