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Enviada em: 31/10/2017

Na obra " Entre quatro paredes ", do filósofo Jean Paul Sartre, o protagonista Garcin declara a sentença " o inferno está nos outros ". Desse modo, demonstrando sua insatisfação em conviver socialmente, vista a pluralidade notória de idiossincrasias humanas pautadas na intolerância, fato que colabora a favor da violência. Logo, pode-se dizer que esse contexto retratado se reflete no meio social brasileiro, haja vista a multiplicidade e constantes casos de pessoas que praticam " justiça com as próprias mãos ". Entrementes, essa problemática possui firmes sustentáculos na descrença na eficiência do Estado e desigualdade social.              Primeiramente, segundo o filósofo inglês Thomas Hobbes, o homem é o lobo do próprio homem, ou seja, o ser humano tende a ser mau. Nesse ínterim, com a evolução da sociedade e a ampliação do poder do Estado, com o intuito de frear essa característica, atualmente a ineficiência de ressocialização nas penitenciárias, visto que de acordo com o Conselho Nacional de Justiça, cerca de 70% dos presos libertados voltam a cometer crimes. Dessa maneira, faz com que alguns cidadãos procurem fazer " justiça ", em que na maioria dos casos é com agressão física.        Não obstante, na Roma Antiga, o processo de violência urbana acentuou-se com seu incremento demográfico, assim, ampliou as desigualdade sociais na população, pela falta de empregos, saúde e educação. Nesse ínterim, no Brasil, o crescente aumento populacional nos centros urbanos colaboraram para que crimes sejam praticados, como furtos, roubos e latrocínio, nesse sentido, intensificando a indignação da sociedade.        Em suma, medidas devem ser realizadas para amenizar esse fato. Desarte, que cabe ao Poder Legislativo implementar políticas públicas de ressocialização mais eficientes nos presídios, seja por cursos técnicos e profissionalizantes. Contudo, também, leis mais rigorosas contras crimes mais violentos e de comoção social. Outrossim, ONGs devem ofertar profissionalização aos cidadãos interessados, por intermédio de palestras, aulas e bolsas de estudo, em centros comunitários e agências públicas de emprego , isto posto, com o fito de melhor ressocializar o detento.