Enviada em: 06/12/2017

A pratica da justiça com as próprias mãos sempre esteve presente no contexto da sociedade, manifestada desde a idade antiga, quando por questão de honra os indivíduos usavam da violência para com queles que cometiam crimes. Passaram-se séculos e houve um rearranjamento dos valores éticos-morais da sociedade, bem como do tido como correto pelos indivíduos da mesma, ao passo que construiu-se códigos judiciais a serem seguidos, sendo o principal por punir tais crimes, o Estado. Assim, apesar da conquista desses valores, a prática da justiça com as próprias mãos se manifesta no Brasil em um século que apesar de tais conquistas não há cumprimento estatal?    Refere-se a justiça com a próprias mão os indivíduos que manifestam-se contrário a lei e por si respondem a tais crimes com violência explícita. Assim, a mesma configura-se como crime, atualmente no Brasil, ao passo que há um aumento nos índices da mesma -  a exemplo do jovem que foi amarrado pela população em um poste na cidade de São paulo, em 2016-. Tal prática manifesta-se, principalmente, em decorrência do tardio julgamento destes criminosos pelo poder judiciário, conseguinte dos grandes números de processos existentes.       Agregado a isso, tais práticas remetem a um retrocesso social que se manifesta decorrente da não obtenção dos valores éticos-morais pela sociedade, levando-os a cometer essa barbárie, assemelhando-se aos primeiros habitantes da terra, decorrente principalmente do corrompimento de seus valores perante as mazelas que estão expostos. Segundo Jean Jacques Roussou, " O homem é bom por natureza, a sociedade que o corrompe".       Por conseguinte, como responsável direto pela integridade dos cidadãos, o Governo Federal deve em conjunto com o Ministério da Educação instaurar na grande curricular das escolas disciplinas de formação cidadã, para que os mesmos aprendam o politicamente correto para nossa sociedade. Ainda, deve aumentar os números de Fóruns do país ao passo que contratem mais juízes para agilizar o processo dos julgamentos. formar-se-à, assim, um país passível de colher frutos de investimentos feitos.