Materiais:
Enviada em: 12/02/2018

O principio constitucional da equidade jurídica torna todo cidadão suscetível as leis vigentes.   A prática da justiça com as próprias mãos tira esse poder de quem do sistema judiciário e dá margem para novas modalidades de se fazer valer direitos, abrindo precedente para injustiças e mais violência.      Essa perspectiva é evidenciada quando abri-se os jornais ou  ao ligar a TV e deparar-nos com  uma avalanche de notícias envolvendo casos de justiceiros que cometem enganos fatais pelo país. Segundo a promotora Janaína Corrêa Melo " a população começou a dar legalidade para a justiça com as próprias mãos", tal afirmação está pautada na ausência do estado levando os indivíduos a agirem por  sua conta na tentativa de solucionar problemas e usando essas carências governamentais como justificativas.      Ainda nesse contexto, a violência camuflada de vingança ganha cada vez mais espaço na sociedade do século XXI. Sendo assim, casos como do adolescente negro espancado e preso num poste no bairro do Flamengo na cidade do Rio de Janeiro, geram polêmica na população brasileira por demostrar um retrocesso social. Para a artista plástica Yvone Bezerra de Melo que presenciou o jovem torturado, "há uma falência nas instituições do estado", onde a atuação do judiciário é precária e o estado democrático de direito não funciona para atender a demanda existente.     O anseio pela justiça é comum ao homem e o acompanha por toda sua história. Portanto, ao praticar a justiça com as próprias mãos o indivíduo deixa de praticar seu papel de cidadão que é regido por um estado e as leis vigentes contidas nele. Cabe ao poder judiciário intervir nesses conflitos de forma didática para atenuar tal prática, punindo com rigor e celeridade. E as autoridades policiais terem acesso a todas as regiões dos estados e a credibilidade da população, tentando assim impedir manifestações e atos de vingança contra qualquer tipo de crime.