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Enviada em: 29/01/2018

Nos alicerces da sociedade   Aristóteles diz em seu livro, política, que a justiça é a base da sociedade. Porém, em nenhum momento ele diz que Justiça, é a mesma coisa que vingança. Palavra essa, que define a atitude de muitas pessoas, que se sentem abandonadas pelo poder jurídico, acreditando assim, serem os heróis, que lutam contra a injustiça, sendo chamados de justiceiros.  É perceptível o grande aumento da criminalidade, presente na atualidade, a justiça de acordo com o senso comum, é lenta e injusta, por essa razão, quando moradores veem algo que eles julgam estar errado, resolvem fazer justiça, porém, usando a violência como forma de punição. Seria essa a melhor forma de julgar um indivíduo?   No mundo fictício o Batman, um justiceiro, é considerado herói. Porém no mundo real de acordo com o art. 345 do código penal brasileiro, fazer justiça com as próprias mãos é considerado crime, tendo uma multa, e uma punição de acordo com a gravidade da violência cometida. Então não adianta seguir os exemplos do Batman, sendo que, de acordo com a lei, o cidadão que agir dessa forma será considerado criminoso.   É evidente, portanto, que a justiça com as próprias mãos, não é solução, e sim, um problema, um impasse que pode ser destruído ou amenizado. Pitágoras diz, que educando as crianças, não será necessário punir os adultos . Então pode-se concluir que os adultos do amanhã talvez não sejam punidos, caso as crianças do hoje sejam educadas, ou seja, temos que trabalhar no alicerce da sociedade, e esse trabalho tem quer ser colaborativo, os governantes regendo as leis que beneficiem a educação, os pais ensinando princípios aos seus filhos e os professores reforçando esses valores, e o resto dos cidadãos cobrando aos governantes que tudo seja feito de forma certa, pois só assim é possível construir um mundo mais justo e seguro.