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Enviada em: 29/01/2018

Depois do Almoço   No livro ''O Médico e o Monstro'', Robert Louis Stevenson demonstra, através da ficção, a tenuidade existente entre o bem e o mal inerente à condição humana e narra como a consciência individual é importante para atenuar a situação. Será que a atual criminalidade condiz com a genialidade do autor?   Ao longo dos séculos, a civilização ocidental ergueu-se tendo em sua base três pilares: a moral judaico-cristã, o direito romano e a filosofia grega. Esse alicerce exibe a raiz das constituições reguladoras da vida civil; no entanto, graças as péssimas condições de vida das classes menos abastadas, o crime passou a ser visto como uma saída viável e várias consequências surgiram, entre elas, a indignação normativa das massas.   Tendo isso em mente, é possível afirmar que a população se encontra em um papel delicado, pois para transcender a inércia que é fazer o bem e se tornar o bandido temido não é necessário mais do que a leitura da primeira página do jornal, ou o acesso as notícias durante o almoço. A partir de então, um resgate social é inevitável, para que o cansaço generalizado não se converta em ódio e a maldade não seja interpretada como bondade.   Fica claro, portanto, que o problema começa a ser solucionado com o contato entre o homem moderno e o antigo, viabilizado pela história e expresso através de mais vagas em concursos governamentais, ampliando a oportunidade de trabalho, além da distribuição de livros em domínio público, junto com campanhas de incentivo à leitura por parte do Estado, desse modo, pessoas conscientes de si e um futuro amoroso pode ser vislumbrado.