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Enviada em: 10/02/2018

A prática da justiça com as próprias mãos        No Brasil, a prática da justiça com as próprias mãos teve um aumento significativo no ano de 2017. Relatos e vídeos desta prática de violência são comuns e normatizadas por parte da população. Os que defendem alegam a ausência do Estado para interferir na crescente violência urbana, e os que condenam alegam que os direitos humanos estão sendo feridos.       Partindo do ponto de vista dos que defendem tal prática, a defesa dos direitos civis, como por exemplo o da seguridade social é imprescindível. Esta parcela da população acredita que por omissão dos órgãos responsáveis pela segurança, outro modo de infligir justiça deve ser aplicada por eles próprios, por vezes cometendo atos de violência. Para o grupo que condena esta prática, o papel de julgar uma plausível condenação está nas mãos de autoridades judiciais e não civis. Ao tentar aplicar justiça com as próprias mãos, tal atitude é vista como um desrespeito ao direitos humanos e civis do algoz.       O sucateamento dos órgãos públicos é uma constante na realidade do Brasil. A justiça não é capaz de desempenhar seu papel com êxito, o que abre espaço para manifestações como esta. Se formos coniventes com este tipo de atitude, outros problemas da mesma ordem podem surgir, onde a representação do Estado e suas leis não serão mais respeitados, tornando a vida em sociedade mais caótica do que já se encontra. è necessária uma reforma no sistema judicial e legislativo, e assim, tal mudança começar a refletir no cotidiano da população.