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Enviada em: 12/02/2018

Na antiguidade, foi criado a primeira lei escrita na história, conhecida como Lei de Talião, onde punições ao agressor eram feitas na mesma medida que o ato cometido por ele, no nosso ditado popular é conhecido como "olho por olho, dente por dente". Esse fato é causado por falhas na Segurança Pública e Sistema Judiciário onde é pouco efetivo na sociedade, e traz a revolta dos mesmos pela necessidade de se fazer justiça, por não tolerar que o indivíduo no qual executou o crime saia impune no corpo social.      Em consequência disso, e preciso analisar o Sistema Judiciário brasileiro que se mostra ineficiente. Onde a demora em resolver casos arquivados, tem sido um grande gatilho para a imprudência dos justiceiros, onde muitas vezes a população confunde a "justiça" com "vingança". Desse modo aumentando constantemente a violência no Brasil. Como ocorreu em 2017, um caso que chamou a atenção de todo Brasil, onde um jovem de 17 anos teve sua testa tatuada, na qual estava escrito "sou ladrão e vacilão". Sendo acusado de roubar uma bicicleta. No que levou dois indivíduos tatuadores profissionais, fazer o ato. Além disso, fazer justiça com as próprias mãos e ilegal, pois só autoridades constitucionais podem aplicar medidas punitivas.      Portanto, a revolta da sociedade com o Sistema Judiciário acaba prejudicando. Pois tomar decisões sem pensar e no calor do momento pode gerar consequências graves com pessoas inocentes, onde o justiceiro acaba tendo que cumprir pelo seu ato indevido de justiça. Entretanto, notícias falsas e boatos podem causar sérias implicações na sociedade. Sobretudo a justiça e vingança são coisas muito distintas, e segundo a lei ninguém e culpado até que prove o contrário.      Assim sendo, a população deve reivindicar melhorias aos seus governantes, na área da Segurança Pública e no Sistema Judiciário para que sejam aplicadas. Outrossim o Ministério da Comunicação junto com Ministério da Cultura produzirem e apresentarem peças teatrais gratuitas sobre a consequência de se fazer justiça com as próprias mãos, e inserir intérpretes para pessoas com deficiências auditivas, para que possam também serem conscientizadas. Portanto, o Poder Legislativo deve garantir seu cumprimento  para serem aplicadas e fiscalizadas.