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Enviada em: 29/01/2018

A Lei de Talião, criada na Mesopotâmia, exige que o agressor sofra os danos causados ao próximo na mesma intensidade. Ainda que, no Brasil, existam leis contrárias á essa prática violenta, a população enfrenta problemas com a falta de justiça e então descumpre a Lei brasileira. Nesse contexto de violência, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a insegurança populacional no que tange a proteção do Estado e a crueldade das pessoas, que caminham para a barbárie. Em primeira análise, cabe pontuar que para Max Weber, o Estado é o único detentor legítimo do uso da força. No entanto, o país contraria essas ideias, e enfrenta dificuldades na consumação desse poder. Assim, com a ineficácia do Estado, a sociedade decide inverter os papéis sociais e fazer a sua própria ”justiça”. Comprova-se isso por meio de uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas que mostra que 70% da população do Brasil não confia na polícia. Ademais, convém frisar que quem violenta o próximo com a ideia de justiça, não entendeu o seu real significado, e se torna também um criminoso. Prova disso está na frase de Friedrich Schiller, filósofo que afirma: ”A violência é sempre terrível, mesmo quando a causa é justa.” Desse modo, percebe-se que para que os brasileiros não se transformem em bárbaros, é necessário que aprendam a diferença entre legítima defesa e justiça com as próprias mãos. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que os três poderes se unam e intensifiquem as leis que punem os criminosos, e também o cumprimento delas, para que a insegurança social não seja mais um impasse no Brasil. Além disso, o Ministério da Justiça deve oferecer um melhor apoio e suporte ás vítimas, para que se sintam protegidas e não mais necessitem interferir nas leis do Estado. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora oferece mecanismos exitosos para que a sociedade não retroceda aos princípios do Código de Amurabi, e a justiça seja efetiva no país.