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Enviada em: 09/02/2018

"Justiça" violenta   “O homem é o lobo do homem”: este pensamento de Thomas Hobbes resume com clareza a atual situação da sociedade brasileira, onde a população tende a apelar pela violência para fazer “justiça” com suas próprias mãos, contrapondo-se ao desejo de paz dos mesmos e ao modelo democrático do país.   Sem tomar posse de nenhum fundamento ético, indivíduos comuns agridem e torturam infratores, alegando a falta de segurança e de policiais eficientes. Segundo a constituição, pode-se agir por legítima defesa, mas o que algumas pessoas chegam a fazer é imoral e desumano, deixando de fazer “justiça” para tornar-se um criminoso que infringiu os direitos do homem. Outro fator envolvido é a falta de educação da população, que desconhece a forma correta de agir em uma determinada situação como, por exemplo, de roubo ou assalto.   As mesmas pessoas que violentam e derramam sangue de criminosos, são aquelas que mais prezam pelo fim da insegurança e pela paz em sua localidade. Com isso, sabe-se que a intenção delas é acabar com as infrações, mas, com suas atitudes ignorantes, acabam complicando ainda mais o estado vulnerável no qual a segurança pública se encontra, pois da mesma forma que gentileza gera gentileza, violência gera violência.   A população já acredita que tem o livre-arbítrio de agir como acredita que deve, em toda e qualquer situação. Contudo, o Ministério da Educação deve fazer campanhas para conscientizar a população de que não se deve substituir a função da polícia em nenhuma hipótese, realizar palestras acerca de moral, ética e noções de justiça. E, cabe ao Ministério de Justiça e Segurança Pública aumentar o número de policiais e garantir a segurança de todos.