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Enviada em: 06/02/2018

Punir o criminoso pelas próprias mãos também é crime     A lei do talião conhecida pela frase “olho por olho, dente por dente”, consiste na rigorosa reciprocidade do crime e da pena, ou seja, o castigo deve ser dado na mesma proporção do dano causado. Contudo, é crime fazer justiça pelas próprias mãos para satisfazer pretensão, uma vez que isso é dever do Estado. Entretanto, as pessoas continuam a fazer justiça pelas próprias mãos porque há ausência do Estado e falência de instituições governamentais.     Por certo, a ausência do Estado é o que leva a sociedade praticar violência pelas próprias mãos, buscando um meio para punir o criminoso nos casos de crimes como exemplo roubo, estupro e morte. Punir é dever do Estado e de instituições governamentais mas como há ausência dessas, a sociedade decide punir pelas próprias mãos, mesmo sabendo que é crime.      Alem disso, as instituições governamentais tem como objetivo educar, fiscalizar e punir os cidadãos. Contudo, a falência dessas instituições dá a oportunidade da sociedade praticar justiça pelas próprias mãos. Um exemplo de falência em instituições governamentais é o Departamento Penitenciário brasileiro que por não cumprir com sua obrigação, abre espaço para que os cidadãos se sintam no direito de fazer justiça.     Por fim, a justiça feita pelas próprias mãos é considerada crime. Entretanto ainda existe a persistência da sociedade em querer punir o criminoso, uma vez que há ausência do Estado e falência de instituições governamentais. Cabe então, ao Governo Federal fazer com que as instituições voltem a exercer a sua função, seja como educador ou como punidor.