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Enviada em: 12/02/2018

A tendência da legalidade com as próprias mãos marca o sertão nordestino através de manifestantes denominados cangaceiros, pois praticavam atos de violência contra os coronéis que comandavam as regiões. Logo, esses atos são realizados quando o individuo promove protesto contra o Estado. Dessa forma, o julgamento popular infligem o poder judiciário, e também o homem no seu ''estado natural'' promove a ação da violência com as próprias mãos.  Dessa forma, o governo por intermédio do judiciário realizam os julgamentos dos indivíduos que praticaram atos que infligiram a lei, pois a justiça realiza a sentença de forma imparcial. Mas, os atos cometidos pelas próprias mãos dos populares não admitem defesas, afinal julga o sujeito e não o ato cometido. Logo, a justiça popular ocorrida torna-se injustiça, uma vez que o ato criminal acontecido não determina o homem. Todavia, a sua sentença determinada no poder judiciário será utilizada para correção do ato criminal realizado.   Desse modo, a justiça possui seus três poderes (executivo,legislativo e judiciário) para que haja o estabelecimento da ordem social. Porque é necessário que a sociedade tenha seus direitos assegurados. Conforme, defendeu Thomas Hobber o homem em ''estado natural'' remete as condições bárbaras que podem prejudicar o outro, assim viverem em um constante estado de guerra e insegurança. Portanto, as execução das leis e seu julgamento sustentado na justiça garante a estabilidade social.   Sendo assim, torna-se evidente que as práticas de justiçamento popular remete aos atos crueis do homem em seu ''estado natural''. Em razão disso, é necessário a realização de campanhas e palestras pelo Ministério da Justiça através de fóruns populares para alertarem a sociedade das funções dos três poderes da república brasileira. Como também, é primordial a efetuação de pesquisar, documentários e livros para compreensão individual para que não aconteça a contribuir com o justiçamento popular.