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Enviada em: 05/02/2018

Um assunto muito abordado na mídia nos últimos tempos foi o surgimento de grupos de pessoas que se denominavam como “justiceiras”. Estas, cansadas de esperar por melhores condições de segurança pública, acabaram adotando uma forma totalmente errônea de suprir esta necessidade. O ato de praticar a justiça com as próprias mãos acarreta vários malefícios a sociedade em geral.   A partir desta problemática, em diversas regiões do país foram relatados casos de linchamento, tortura ou até morte praticados por pessoas simpatizantes da ideia de que a justiça com as próprias mãos é a solução. Um exemplo é o caso do jovem pego em fragrante, que foi amarrado nu a um poste, espancado e torturado. Ademais, vivemos em uma sociedade que possui regras instituídas pelo Estado, porém nota-se que o mesmo está ausente nesta questão, fazendo com que as pessoas tomem uma atitude diante deste problema.   Entretanto muitos problemas dificultam a resolução deste impasse, como a demora nos julgamentos que, segundo o Concelho Nacional de Justiça (CNJ), levam cerca de 4 anos e 4 meses para decretar a sentença de um processo em primeira instância. Além da justiça brasileira ser muito lenta, as leis não são cumpridas devidamente.   Portanto, medidas são necessárias para solucionar o problema, pois resolver crimes não é dever do cidadão. Assim, é necessário que o poder judiciário do Brasil agilize os processos, colocando estes crimes como prioridade, afim de que sejam resolvidos mais rapidamente. Ademais, é preciso punir severamente os culpados e principalmente faça valer as leis do país, pois assim os cidadãos ficam mais seguros, não precisarão agir por si próprios e serem corrompidos pela violência.