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Enviada em: 02/02/2018

É indiscutível que, diante das grandes questões que assolam o século XXI, o problema da pratica da justiça com as próprias mãos pelo povo brasileiro represente a falta de confiança da população com o poder Judiciário. Embora essa seja uma questão complexa, é fundamental compreender que nenhum país que juga-se serio pode aceitar justiceiros entre os cidadãos. Nesse sentido, as discussões sinalizam para a ineficácia da segurança pública e a lentidão nos processos condenatórios.     Em primeiro plano, é valido destacar a obsolescência do Estado como provedor da segurança pública. Este sem a eficacia em proteger os cidadãos abre margem para o sentimento de abandono da população a criminalidade, que segundo o IBGE cresce na mesma proporção da falência das politicas de segurança.     Além disso, não deixa de ser significativo o fato de que a lentidão no pode Judiciário em acusar, julgar e condenar tanto o criminoso quanto o justiceiro que habitualmente pratica de um crime hediondo na tentativa falha de fazer justiça com as próprias mãos, apoiando-se num discurso arcaico "olho por olho, dente por dente", criado em um cenário que não existia Estado moderador e punitivo.      Dessa forma, é fundamental que aja mudanças improrrogáveis por meio do Ministério da Justiça em mapear as regiões onde seja menor a confiança na segurança pública e assim trabalhar a conscientização da população com; palestras multidisciplinares e mutirões de assistentes sociais e pedagogos sobre a eficacia dos órgãos criminais em levar a julgamento os acusados. Outrossim somente com emprenho, senso critico e comprometimento do Estado em fornecer as demandas da sociedade a confiança sera retomada e esse lamentável fato sera gradualmente minimizado, ate sua extinção.