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Enviada em: 05/02/2018

A prática da justiça com as próprias mãos é um problema muito presente na sociedade brasileira. Isso deve ser enfrentado, tendo e vista a crueldade da população resultar na morte de criminosos por essa questão. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a falta de controle emocional da população brasileira em consonância à ineficiência da segurança pública.    No séc. XXI observa-se um crescente aumento do número de mortes causados por mutirões de pessoas. Esta prática não só fere o direito à vida assegurado pela Constituição Federal de 1988, como também vai contra o texto do artigo 345 do Código Penal brasileiro, haja vista não existir justificativa para uma pessoa ou várias delas tirar a vida de outra.    Outrossim, os brasileiros não possuem um adequado controle emocional, visto que sua formação histórico-cultural fundamenta-se em sentimentos de ódio, intolerância e pré-conceitos, a exemplo da intolerância religiosa contra a cultura afrodescendente e o pré-conceito étnico, que persistem nos tempos atuais. Além disso, a ineficiência da segurança pública torna pior as consequências de praticar justiça com as próprias mãos, uma vez que as pessoas responsáveis por esta prática não sofrem punições com o rigor que a lei exige, prevalecendo nelas um falso sentimento heroico.    Segundo Clemente Attlee, a democracia não é apenas a lei da maioria, mas a lei da maioria respeitando o direito da minoria. Dessa forma, é necessário q e o Ministério da Educação aliado ao Ministério da Comunicação criem e divulguem nos horários nobres da TV campanhas de conscientização, levando aos telespectadores o ideal de democracia e justiça. Faz-se importante também que o Ministério da Defesa Civil crie um aplicativo de celular voltado para denúncias anônimas, onde os criminosos serão levados sob custódia e julgados de forma rápida; eficaz e justa, onde os direitos de ambos os lados serão garantidos e prevaleça a verdadeira justiça.