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Enviada em: 05/02/2018

Sabe-se que o número de pessoas inconformadas com determinadas situações vividas, seja ela na internet, na escola, no ônibus ou em qualquer outro lugar, é altíssimo; esse fato pode levar a atos perigosos que, hoje, é aceito por grande parte da população brasileira. Porém, a justiça com as próprias mãos também é considerada um ato criminoso e por isso deve ser abordado para que não se resolvam crimes em cima de crimes.   A principio, julga-se como principal argumento para tal ato, a ausência do poder público em defesa à sociedade, já quando se fala em violência, como em manifestações, brigas de torcidas, entre outros, o estado age de forma diferente, dando prioridade a casos mais violentos. Porém, sabe-se que com a atitude dos justiceiros o índice de violência no país tende a aumentar a cada ano, além de nem todos saber a real definição de justiça, o que pode levar a atitudes equivocadas que poderiam ser evitadas.   Ainda sim, muito se questiona o porquê de tanta violência no país, atualmente, sabe-se que o Rio de Janeiro e São Paulo são as cidades mais violentas do país, onde há diversas vítimas de justiças com as próprias mãos, como por exemplo, o caso do adolescente de 17 anos anos que teve sua testa tatuada por dois homens dizendo ''Eu sou ladrão e vacilão'' devido a uma acusação de furto em São Bernardo do Campo (SP). Portanto, torna-se contraditória a colocação dos justiceiros acerca da violência no país pois ao atuarem em uma vítima, a violência será automaticamente dobrada, onde poderia ter acontecido apenas um crime,os justiceiros fazem duplicar as estimativas.   Portanto, devido aos fatos mencionados anteriormente é perceptível a necessidade da instrução das reais consequências de quem pratica a justiça com as próprias mãos, para assim pacificar aqueles que ainda julgam correto tal ato, é também dever do poder legislativo e judiciário criarem leis mais rígidas e fazer com que elas sejam aplicadas de forma correta no país, para que não seja necessário a intervenção social no julgamento de um infrator.