Enviada em: 10/02/2018

Uma justiça injusta   Algo que, infelizmente, vem se tornando comum na sociedade é a prática da Justiça com as próprias mãos. Seja em uma briga de escola que um aluno se sente ameaçado por outro e parte para a agressão, ou até mesmo em um grupo de pessoas que punem um infrator independente das circunstancias e consequências, essa terrível prática tornasse ao mesmo tempo que cotidiana, algo irracional e, dependendo do caso, desumana.   Sendo assim, os agressores acabam fazendo aquilo que eles condenam. Da mesma forma como é justificável a ação daquele que cometeu o crime, não se justifica a justiça com as próprias mãos. A violência deve sempre ser evitada, principalmente por que seja qual foi o ato, a pessoa também é um ser humano e necessita de educação e punição conforme os direitos humanos, não agressão.   Desta forma, aqueles que apoiam tais atitudes violentas retrocedem para o estado de pensamento mais primitivo do ser humano e, como os expectadores das lutas de gladiadores no Coliseu, tornam-se compactuantes de uma correção injusta e covarde.   Portanto, a prática da justiça com as próprias mãos remeto ao homem primitivo, aquele que utilizava muitas vezes da violência para sua subsistência, ao invés de fazer com que a sociedade progrida. Uma possível proposta de intervenção seria a divulgação através das mídias sociais, de uma forma eficaz e impactante, do não uso da violência para nada, principalmente para casos como estes descritos. Propagandas essas que conscientizariam a sociedade procurando promover a paz e o bem estar social.