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Enviada em: 30/01/2018

Na antiga região da Mesopotâmia, aproximadamente em 1772a.C, cria-se um conjunto de leis escritas conhecidas como Código de Hamurabi. Nesse contexto, encontra-se uma lei específica chamada de Lei de Talião, que consiste na rigorosa reciprocidade do crime e da pena. Semelhantemente, a máxima "olho por olho, dente por dente" tem sido uma realidade atual, uma vez que pessoas desejam fazer justiça com suas próprias mãos. Nesse sentido, o Brasil apresenta um quadro de hostilidade no que se refere a essa problemática, algo que deve ser urgentemente combatido.   Em primeiro plano, destaca-se a intensificação desse impasse como consequência da negligência do Estado. O sociólogo e criminólogo Eduardo Machado, acredita que as reações populares de justiça com as próprias mãos apresentam-se como uma forma de participação social negativa, uma vez que são vítimas de uma vulnerabilidade e acham que agir com violência promove a segurança dos grupos sociais.    Entretanto, decisões precipitadas e errôneas podem gerar consequências graves. Equitativamente, em setembro de 2015, o servente de pedreiro Aldecir Bezerra da Silva, de 38 anos,foi espancado até a morte por ter sido acusado de abusar de um adolescente, todavia, a polícia não encontrou evidências de crime. Além disso, a atuação da população foi uma prova de que fazer justica por contra própria além de ser contra a lei, fere as características dos Direitos Humanos.    Portanto, dado os argumentos supracitados, medidas devem ser tomadas para solucionar essa problemática. Dessa forma, o Poder Judiciário deve ser mais efetivo em suas leis, uma vez que apresentam falhas, através de penas mais ricorosas, a fim de evitar que a população precise tomar atitude. Ademais, a mídia deve propagar informações a respeito do perigo da justiça com as próprias mãos e suas consequências, para que promova o entendimento no país sobre o assunto e consequentemente os índices desses acontecimentos diminuam.