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Enviada em: 07/02/2018

Todo ser humano necessita ter relações interpessoais junta à sociedade, partindo da perspectiva aristotélica. No entanto, práticas da justiça com as próprias mãos tem ameaçado o convívio. Um dos principais problemas é a falta de impunidade por parte do Poder Judiciário e o aumento da criminalidade. Além disso,  ausência dos órgãos competentes, faz com que o ser humano no seu estado de natureza faça uma justiça errônea baseada na falta de punição. Dessa maneira, é necessário que ocorra medidas por parte do Estado brasileiro para diminuir casos de violência.    O sentimento de impunidade gera descrença nas instituições democráticas encarregadas de aplicar a lei e a ordem social. Ademais, a sociedade se vê desprotegida pela Constituição que rege o direito à segurança. A lentidão de processos e aplicação das leis, contribui para que pessoas utilizem de argumentos para torturar ou matar indivíduos que cometeram algum crime. Dessa forma, agem como justiceiros que ao verem ausência da Segurança Pública, acham aptos a se fazer justiça. Assim, autotutela popular é perigosa e errada, pois, não há princípios ou leis que podem parar um individuo que se sente revoltado. Dessa maneira, é preciso cobrar dos órgãos competentes aplicação de leis e medidas que estão dentro da ética e da justiça.    No Brasil, principalmente em grandes cidades, a taxa dos crimes vem aumentando em uma velocidade muito alta. Com o aumento da criminalidade as pessoas se veem vulneráveis e, sente desprotegida pela Segurança Pública. Baseado em um ensinamento em que o Estado, quando oprimido age com violência a população se vê com a ausência deste, um órgão de segurança e utiliza desses princípios para tentar combater a criminalidade. Dessa maneira, devem ocorrer mudanças quando se tratar de fazer justiça pelas próprias mãos, não naturalizando algo que não é normal.    Urge, ações da Segurança Pública em conjunto com Poder Judiciário a criação de centros de justiça em bairros afastados que possam resolver pequenas pendências como furtos e outros crimes de pequena periculosidade. Assim, seria uma forma de garantir mais agilidade desafogando o judiciário, além de mostrar a sociedade carente que, de alguma forma, a isonomia está próxima da comunidade para fazer valer os direitos do cidadão. Também, é necessário que o Estado faça campanhas por meios midiáticos para chamar atenção da população a procurar se informar sobre  fazer justiça pelas próprias mãos, no qual, a campanha terá objetivo de diferenciar uma justiça que se utiliza de medidas Constitucionais e a violência como meio de punir. Dessa forma, o cidadão será orientado e estará ciente que a violência  se contrapõem à Constituição. Logo, como Aristóteles dizia ''A base da sociedade é a justiça.''