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Enviada em: 11/02/2018

Não ao faroeste brasileiro      Tudo que vai,volta. Ditado que, além de popular, tornou-se justificativa para trazer à tona as consequências dos atos de indivíduos que agem contra a lei. A justiça com as próprias mãos que, infelizmente, tem sido prática constante da população em geral, encontra causa na crise política, jurídica, e social atual no Brasil. Tal declínio infere na insatisfação do povo, que vinga a si próprio ou o próximo na tentativa de suprir sua raiva e frustração, independente da gravidade do ocorrido.       Já não é incomum, principalmente em jornais polícias, ouvir-se de crimes originados por uma retaliação. Apesar da humanidade, com ajuda da história, estar constantemente se aprimorando, há um notável regresso  existente, visto que a lei de talião, mais conhecida pela máxima "olho por olho, dente por dente", (criada há mais de 4000 anos) tem sido aplicada por muitas pessoas. E isso se dá graças a um Estado ineficiente, que pela má administração dos governantes não entrega ao povo o mínimo, mesmo lhe sendo tirado muito através dos impostos.      Além disso, é notável a ineficácia dessa auto-justiça, visto que, apesar da realização da mesma, o número de práticas que ferem o direito do próximo não se reduzem. O que pode ser explicado pelo pensamento do filósofo Santo Agostinho, de que: não há soluções individuais pra problemas coletivos. É necessário que todo o sistema (governo e população) se mova, para tornar real uma mudança significativa.      Sendo assim, é preciso que seja feita a conscientização das famílias, através de mídias televisivas e sociais incentivadas pelo governo, dessa forma alcançando o micro-social. E no macro-social, é importante que os orgãos competentes invistam em segurança pública e na melhora do sistema jurídico, tornando também, as leis realmente  eficazes para que a confiança do povo no Estado seja restabelecida e dessa forma haja a diminuição desses incidentes.