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Enviada em: 01/02/2018

A justiça feita com as próprias mãos não é uma prática atual, mas retoma as primeiras civilizações. Estas tinham por base legislativa a Lei do Talião e o Código de Hamurabi que possuia como princípio a frase: " olho por olho e dente por dente." Infelizmente, o ato de agredir e torturar foge do princípio básico que mantém a ordem social, a justiça.   Desse modo, é possível observar que, assim como as notícias ou denúncias de justiça com as próprias mão aparecem, proporcionalmente, a violência aumenta e se torna natural. Entre tantos exemplos de barbaridades feitas por justiceiros, pode-se citar a cena de um menor que foi agredido, torturado e prendido no poste com uma tranca de bicicleta, ao ser pego cometendo um delito na cidade do Rio de Janeiro.    Tais episódios são cada vez mais frequentes, devido a propagação da ideia " bandido bom é bandido morto. " Porém,vale ressaltar, que cria-se um pensamento paradoxal, já que, a população deseja diminuir a violência usando de atos violentos. Além disso, a justiça feita com as próprias mãos é crime e vai contra os Direitos Humanos, pois todos tem direito a defesa.    É imprescindível que, diante dos argumentos expostos, o Poder Legislativo em parceria com o Poder Judiciário busquem criar leis e aprimorar as existentes, bem como colocar em prática as normas, para que a punição alcance o criminoso e o justiceiro. Em contrapartida, a escola deve atuar ensinando os seus alunos, por meio de palestras e/ou projetos, o significado de justiça e os direitos e deveres do cidadão.