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Enviada em: 06/02/2018

De acordo com Aristóteles,"a base da sociedade é a justiça;o julgamento constitui a ordem da sociedade: ora o julgamento é a aplicação da justiça. Fundamentado no ideal do filósofo grego, o mesmo deixa claro que o julgamento cabe a justiça, que na contemporaneidade está sobre viés do Ministério da justiça e suas ramificações. Devido a esse fato, qualquer um que pratique o dever desse órgão, está contra a justiça, e quando aplicada a força física sobre o infrator, estes militantes igualam-se ao réu anterior. A ineficácia Estatal na segurança e judiciário, amplificam o número de crimes no Brasil, que concomitantemente aumenta a revolta dos cidadãos sobre tal realidade, desencadeando atitudes errôneas, como a justiça com as próprias mãos.     A priori, a ausência parcial da segurança é a explicação que os "ativistas", optam para justificar seus atos para agressão e humilhação que proporcionam ao infringente. Tal circunstância, é a realidade do corpo social brasileiro, mas esses atos não justificam a tamanha barbárie presente no cotidiano. A ignorância e descaso com a "Dignitas humana", faz com que esses agressores tenham a certeza de que seus atos são adequados a tal contexto momentâneo. O que pode ocasionar mal entendidos, como o caso de Fabiane Maria de Jesus no Guarujá, na qual a mesma, foi vítima da justiça com as próprias mãos, sendo linchada por ser suspeita de usar crianças em rituais de magia negra.    Outrossim, o passivo de tais atrocidades muita das vezes não recorre a justiça, seja pela ínfima penalidade aplicada aos agressores, ou pela morosidade do Judiciário nos processos. Fazendo com que ,os militantes cada vez mais ganhem poder na sociedade, até tal ponto de que; muitos inocentes, ou até mesmo acusados, serão mortos pelo seus suspeitos atos. Pode assim então causar um massacre injustificado, como a chacina da Candelária, onde oito pessoas foram mortas inexplicavelmente por policiais. Portanto, a conscientização dos erros daqueles que praticam a "justiça", e penalidades aplicada aos mesmos, necessitam de modificações.   Tendo em vista todo esse panorama, torna-se necessário medidas para reverter tal contexto problemático. O Ministério da Justiça, poderia proporcionar palestras em cidades que tiveram maior incidência de vítimas da "justiça" nas ruas, no qual seriam debatidos a dignidade da pessoa humana, e o dever do judiciário no julgamento, com o fito de esclarecer e informar que não cabe a população punir criminosos. O legislativo, em conjunto com a Câmara do Senado, providenciar penalidades severas a milícia atuante no tecido social brasileiro, com o objetivo de extinguir a impunidade de tais crimes, e tentar aniquilar atos de crueldade ao que cometeu algum delito. Assim, poder-se-á efetuar de fato o ''progresso" tão estampado na bandeira do Brasil,e a justiça cumprir sua incumbência.