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Enviada em: 30/07/2019

Sob a perspectiva histórica, Adolf Hitler, finado líder da Alemanha Nazista, utilizava-se de sensacionalismos contra os judeus para angariar seguidores. Por esse viés, a reestruturação desse contexto perverso, o qual manipulava o imaginário social em busca de audiência, sucede-se pela ausência de fiscalização. A partir disso, observa-se que políticas públicas, gerenciadoras e monitoradores sobre as hipérboles jornalísticas são medidas preteríveis frente à problemática.      A priori, George Orwell infere, em sua obra "1984" que a linguagem dos noticiários influi diretamente na perspectiva da sociedade. Nesse sentido, a ausência de supervisionamento oferece espaço para a subversão da função do jornalista, que é informar a população, para atividades apelativas e descomedidas. Dessa maneira, o pensamento da conjuntura social vulnerabiliza-se por influições desregradas como, por exemplo, o tratamento de suspeitos apreendidos pela polícia como se esses já fossem considerados culpados em uma sentença final de julgamento.    Ademais, uma Comissão de Inquérito Parlamentar investigou e elucidou no ano de 2017 que o Brasil não apresenta, em seu quadro de aparatos estatais, um órgão apurador das veracidades informativas repassadas aos cidadãos. Por esse ângulo, nota-se um contexto análogo ao da Alemanha Nazista, em que a inexistência de elementos fiscalizadores ajudou a manipulação da malha social para promover o antissemitismo. Dessa forma, não é razoável que o complexo jornalístico tenha brechas para influir descomedidamente o tecido social com sensacionalismos.   Portanto, diante dos fatos supracitados, é dever do Estado fomentar políticas públicas que combatam as hipérboles dos noticiários que manipulam a perspectiva social. Sendo assim, cabe a Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados a elaboração de uma lei que crie uma instituição que apure casos de ampliações desmedidas e inverdadeiras com o poder de multar os responsáveis, por intermédio de votação no Congresso Nacional. Desse modo, tem-se o intuito de coibir hipérboles dos noticiários com um mecanismo estatal que seja responsável por gerenciamentos e monitorações para proteger a sociedade brasileira de manipulações.