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Enviada em: 06/08/2019

A comunicação rápida e eficiente sempre foi um desejo dos mais antigos. Com o advindo da imprensa no século XV, que mudou a história da circulação de ideias em escala mundial, deu-se margem para a difusão do pensamento de maneira mais clara, porém sem a oportunidade de ouvir questionamentos e indagações por parte dos leitores.  Por conseguinte, a entrada no século 21 teve a difusão de ideias tomada como produto pelo jornalismo sensacionalista, que busca não somente informar, mas manipular ideias, ações e o julgamento popular. Ademais, sua maneira de tratar intervenções jornalísticas, que deveriam prezar por seu caráter informacional, acaba criando novos monstros sociais a exemplo dos chamados "justiceiros". Já que, para estes, as leis são insuficientes e precárias, acham-se no direito de fazer a chamada 'justiça com as próprias mãos', movidos por um sensacionalismo que fomenta o ódio, mas não procura solução.  Todavia, não há somente a manipulação que leva à crimes de vingança e falsa justiça. O sensacionalismo no jornalismo brasileiro vem, há muito tempo, afetando diretamente o cenário político e suas diretrizes. Com o intuito de beneficiar determinados candidatos, o sensacionalismo se faz presente e duradouro, movimentando, a favor deste, eleições e gracejos. Enquanto fomenta o ódio e o desrespeito contra seus críticos e opositores, a exemplo das eleições em 2018, cria-se uma bolha social, fechada par a discussões, este vai de encontro a sua principal função: difundir ideias e criar debates.  Portanto, faz-se necessário resolver o impasse. Orientar a população a questionar e analisar mais criticamente matérias em jornais e TV, é um passo que só se validará quando houver devidas punições legais aos veículos de comunicação não comprometidos com a verdade. Cabe ao Ministério da Comuniação levar com mais rigidez denúncias de irregularidades em serviços de radiodifusão e suas vertentes, porque assim, as ideias serão disseminadas e debatidas de acordo com a verdade.