Enviada em: 05/08/2019

`` O mundo todo se viciou no drama, somos atraídos as coisas que trazem trauma``, ao compor essa canção, a banda Black Eyed Peas, parece ter prevido um dos maiores males da sociedade, o sensacionalismo. Algo muito presente no jornalismo brasileiro. Isso se deve não só à alienação em união com a falta da educação de qualidade como também, a falta de interesse da mídia em cumprir sua função social em prol do lucro apenas.  Em primeiro lugar, é preciso considerar a formação socioeducativa dos brasileiros. Sob esse viés, a educação de qualidade no Brasil é deficitária, logo, não promove uma formação de um indivíduo crítico e preparado para enfrentar temas como o sensacionalismo em seu dia a dia. Por consequência, temos uma ``sociedade alienada``, em que ela não compreende o contexto na qual está inserida e aceita todo tipo de padrões e ideias exageradas advinda do jornalismo. Prova disso é que 60% dos entrevistados no país confiam nas matérias veiculadas, segundo a Reuters.  Além disso, o jornalismo não promove sua função de informar e tornar os cidadães conscientes. Parafraseando Aristóteles, tudo que existe no mundo deve cumprir sua função, portanto, o jornalismo precisa ser imparcial, analisar os fatos e formular uma pauta para suas reportagens. Entretanto, com os recentes casos de sensacionalismos o papel dos noticiários se encontra corrompido. Tal fato é comprovado pela reportagem da jornalista Mirella Cunha veiculada na emissora Band em 2012.  Em suma, é necessário combater todo tipo de escândalos criados nas matérias jornalísticas. É dever do Estado, por meio de impostos arrecadados pela Receita Federal, investir na qualificação dos profissionais de escolas públicas, com intuito de qualificar o ensino e garantir uma boa formação de seus alunos para que assim os sensacionalismos não causem mais efeitos nocivos. Ademais, é dever do governo , na figura do Legislativo, a criação de leis que possam punir criminalmente emissoras e editais que possuem um viés contrário da função do jornalismo, com o fito de fazer do jornal uma promoção de pessoas mais conscientes para o país.